PT
"Let it go, Lo!" surge a partir da obra “Lolita” de Vladimir Nabokov e subsequentemente distorcida no cinema por Stanley Kubrick em 1962 e, mais tarde, por Adrian Lyne em 1997.
Este projeto desafia e questiona as perspetivas simplistas e romantizadas que envolvem a personagem Lolita, revelando uma realidade mais sombria e intricada que reside debaixo da superfície desta figura literária, uma criança violada por um homem adulto.
Esta performance mergulha numa pesquisa de um corpo Queer, explorando aspetos da narrativa e da personagem Lolita na relação com a minha experiência enquanto criança Queer em Portugal nos anos 90, abordando questões como a identidade de género, o erotismo, a descoberta da sexualidade, as expectativas sobre um determinado corpo, a imposição de papéis de género, a relação entre sujeito e sujeito/objeto de desejo e a culpabilização de corpos violentados.
Uma figura construída em performance, cuja narrativa é marcada pela violência, manipula a atenção de quem por ali passa e rasga aos poucos o papel de cenário que cobre um aquário de vidro onde esta se insere. O público é conduzido aos seus lugares mais íntimos, transcendendo os limites físicos e evocando um sentido de voyeurismo das suas próprias memórias.
EN
"Let it go, Lo!" emerges from Vladimir Nabokov's work "Lolita" and subsequently distorted in cinema by Stanley Kubrick in 1962 and, later, by Adrian Lyne in 1997.
This project challenges and questions the simplistic and romanticized perspectives surrounding the character Lolita, revealing a darker and more intricate reality beneath the surface of this literary figure—a child violated by an adult man.
This performance delves into a Queer body research, exploring aspects of the narrative and the character Lolita in relation to my experience as a Queer child in Portugal in the 90s, addressing issues such as gender identity, eroticism, the discovery of sexuality, expectations about a specific body, the imposition of gender roles, the relationship between subject and subject/object of desire, and the blaming of violated bodies.
A presence constructed in performance, whose narrative is marked by violence, manipulates the gazes of those who pass by, gradually tearing apart the role of the backdrop that covers a sort of glass aquarium where this presence is placed. The audience is guided to its most intimate spaces, transcending physical boundaries, evoking a sense of voyeurism into their own memories.
Conception, artistic direction, soundscape and performance
Jo Castro
Photography
Lino Cabral
Artistic residency
Maus Hábitos
Video record
Rogério Nuno Costa
Duration
30 minutes
"Let it go, Lo!" surge a partir da obra “Lolita” de Vladimir Nabokov e subsequentemente distorcida no cinema por Stanley Kubrick em 1962 e, mais tarde, por Adrian Lyne em 1997.
Este projeto desafia e questiona as perspetivas simplistas e romantizadas que envolvem a personagem Lolita, revelando uma realidade mais sombria e intricada que reside debaixo da superfície desta figura literária, uma criança violada por um homem adulto.
Esta performance mergulha numa pesquisa de um corpo Queer, explorando aspetos da narrativa e da personagem Lolita na relação com a minha experiência enquanto criança Queer em Portugal nos anos 90, abordando questões como a identidade de género, o erotismo, a descoberta da sexualidade, as expectativas sobre um determinado corpo, a imposição de papéis de género, a relação entre sujeito e sujeito/objeto de desejo e a culpabilização de corpos violentados.
Uma figura construída em performance, cuja narrativa é marcada pela violência, manipula a atenção de quem por ali passa e rasga aos poucos o papel de cenário que cobre um aquário de vidro onde esta se insere. O público é conduzido aos seus lugares mais íntimos, transcendendo os limites físicos e evocando um sentido de voyeurismo das suas próprias memórias.
EN
"Let it go, Lo!" emerges from Vladimir Nabokov's work "Lolita" and subsequently distorted in cinema by Stanley Kubrick in 1962 and, later, by Adrian Lyne in 1997.
This project challenges and questions the simplistic and romanticized perspectives surrounding the character Lolita, revealing a darker and more intricate reality beneath the surface of this literary figure—a child violated by an adult man.
This performance delves into a Queer body research, exploring aspects of the narrative and the character Lolita in relation to my experience as a Queer child in Portugal in the 90s, addressing issues such as gender identity, eroticism, the discovery of sexuality, expectations about a specific body, the imposition of gender roles, the relationship between subject and subject/object of desire, and the blaming of violated bodies.
A presence constructed in performance, whose narrative is marked by violence, manipulates the gazes of those who pass by, gradually tearing apart the role of the backdrop that covers a sort of glass aquarium where this presence is placed. The audience is guided to its most intimate spaces, transcending physical boundaries, evoking a sense of voyeurism into their own memories.
Conception, artistic direction, soundscape and performance
Jo Castro
Photography
Lino Cabral
Artistic residency
Maus Hábitos
Video record
Rogério Nuno Costa
Duration
30 minutes






